domingo, novembro 30, 2008

A Casa Mal-Assombrada. (Como diria Jack "o Estripador": vamos por partes).


Essa vida é mesmo cheia de coincidências. Imagine que em 1998 fomos eu, Daniel e Tio Fulano para a Flórida. Lá, ao pegar o elevador do hotel, vimos uma família correndo pelo lobby e acenando para nós como se pedissem para os aguardarmos. Assim o fizemos. Ao aproximarem-se, surpresa geral: os apressados eram Tia Lídia, Tio Renato e Camila - pai, mãe e filha, moradores do mesmo prédio que nós três.

Pense bem: qual a probabilidade de dois grupos que moram no mesmo lugar se encontrarem na mesma época, no mesmo país, no mesmo estado e no mesmo hotel entre os milhares que existem em Orlando? Enfim, foi aquele espanto geral. Um grato espanto, na verdade. Era o início de uma viagem divertidíssima, cheia de boas risadas, quase sempre causadas por Tio Fulano e suas histórias e piadas impublicáveis.

Sim, são realmente impublicáveis, mas vou pedir licença à censora do Blog, Sandra, e contar algumas. Crianças, não leiam.

A gente estava andando pelo parque e Daniel, o chato do Parque das Árvores, começou a se queixar: - tá calor, tô com fome, tô cansado, vamos só em mais um brinquedo.

- Daniel, você é um pobre tatu. - retrucou Tio Fulano com sua habitual falta de paciência.

Daniel, típico mal-humorado de poucas palavras, ignorou a observação. Mas, Tia Lídia, curiosa, perguntou:

- O que é um pobre tatu, Fulano?

- Um pobre tatu, Lídia, só tem o casco e o c*. O casco anda todo rachado e no c* tem um p** enfiado. – respondeu Tio Fulano com tranqüilidade e certa didática.

Confesso que fiquei apreensivo, afinal, Tia Lídia é uma pessoa um tanto quanto conservadora. Mas ela sorriu contida. Aliás, até Daniel, o pobre tatu, deu risada.

E a viagem prosseguiu. Assim como as tiradas de meu Tio.

Uma outra vez, explicando o que ele considerava ter sido alguma injustiça praticada contra ele, nos veio com essa durante o jantar:

- ... e aí o cara queria me vender pelo dobro do preço. Não aceitei, ele queria que eu assinasse um contrato bililica. – disse Tio Fulano, inconformado.

Advogado experiente e procurador do estado, Tio Renato perguntou intrigado:

- O que é um contrato bililica, Fulano?

- Eu entraria com o c*, ele entraria com a pi**. Não assinei, é claro. – respondeu meu desbocado tio, muito naturalmente.

Então, uma noite, estávamos todos voltando para o hotel na van alugada quando vimos, no meio do nada, uma enorme mansão com um amplo estacionamento na frente. A arquitetura exageradamente sombria, junto com o enorme letreiro iluminado onde líamos “The Haunted House” (A Casa Mal-Assombrada), nos revelou ser um brinquedo, mais uma atração daquela cidade repleta de entretenimento. Eu, Daniel e Camila, os três adolescentes do carro, enchemos a paciência de todos para irmos conferir.

Estacionamos o carro e, ainda do lado de fora, já ouvíamos sons de tiros, serras-elétricas, lamentos, gritaria. Fruto de algumas caixas de som escondidas pelo jardim da casa, tudo para deixar os visitantes no clima. Aproximando-nos da porta, ainda ouvi uma trovoada forte. Se não fosse o céu limpo e estrelado, teria certeza de que iria chover. Tenho que tirar o chapéu: além de invasão a países alheios, os americanos também são craques em promover diversão.

Ao entrar na casa, parecia de fato com um lar qualquer: porta-retratos, relógio antigo de parede, cabide para pendurar casaco, uma mesinha com um jarro de flores e uma escadaria que provavelmente dava nos quartos. Porém, a decoração carregada de madeira escura e o ambiente todo à meia-luz nos remetia diretamente a um filme de terror. Propositalmente, a temperatura era baixíssima, experimentamos um frio cortante.

De repente, apareceu um mordomo. Um tipo clássico de mordomo. Extremamente polido e monossilábico, com seu inglês britânico ao invés de americano, nos pediu que o seguisse e virou de costas. Neste instante, iniciou-se uma discussão entre nós:

- Eu não vou na frente! – antecipou-se Daniel.

- Eu também não! – completou Camila.

- Eu vou no meio! – me defendi.

Os adultos também ficaram no maior jogo de empurra até que o mordomo virou-se para nós e falou numa rápida fusão tônica entre polidez britânica e barraco latino-americano:

- I said... FOLLOW ME!

- Eu disse… SIGAM-ME!

Achamos melhor obedecer. Na ordem em que estávamos, seguimos em fila atrás daquele sujeito alto, pálido e vestido num elegante fraque negro. Graças a uma rápida manobra, consegui me posicionar no meio de todos, evitando as extremidades. Caminhando pelo corredor, o não muito simpático senhor nos advertiu sem olhar para trás:

- Não toquem nos atores que eles não tocarão em vocês.

Não sei se eu entendi certo, mas, se por acaso a gente resolvesse bater no monstro, ele bateria na gente de volta. Mas, tudo bem, aquele dia eu estava calmo, tinha tomado meus remédios controlados e não iria espancar ninguém.

Tão repentino quanto o aparecimento do mordomo, foi o seu sumiço. Nos vimos sozinhos naquele corredor escuro e cheio de quadros nas paredes. Os passos de Tio Renato, o primeiro da fila, eram curtos, milimétricos, quase não existiam. Tia Lídia reclamou:

- Vai, Renato! Qualquer coisa a gente corre de volta...

Blam! Um forte barulho denunciou o fechamento da porta atrás de nós. Era o fim do plano B de Tia Lídia. Após algumas dezenas de passos de formiga de Tio Renato, ainda no corredor, começamos a ouvir uma voz masculina como se estivesse resmungando. Ouvíamos também um som de líquido sendo remexido. Pensei logo no pior: tem alguém sendo estripado. Ao chegarmos na sala, não é que eu estava certo? No meio do que parecia ser uma sala de televisão, havia uma maca com um corpo aberto e um louco vestido de cirurgião cheio de tripas nas mãos. Ao ver-nos, ficou irado, começou a gritar conosco e então meteu a mão no tórax do pobre-coitado, arrancou o coração e jogou com força em nossa direção. O órgão bateu na grade que nos separava daquela cena e um líquido espirrou na gente. Só fomos perceber que era água ao invés de sangue quando já estávamos de volta ao corredor, desta vez, a passos muito mais rápidos do que os de Tio Renato.

Surgiu em nossa frente um jovem vestido de branco. Não era assustador. Na verdade, ele é quem parecia assustado. Pediu para que a gente o seguisse, como se fosse nos mostrar a saída daquele lugar. O jovem disparou a correr e, com um salto, atravessou o espelho que havia na parede. Ao chegarmos perto do objeto, só víamos nosso próprio reflexo. Então, mais um susto: o espelho acendeu e vimos o rapaz lá dentro apontando para a direção que devíamos seguir pelo corredor.

Durante nossas caminhadas, sons estranhos sempre nos acompanhavam. Mas, à medida que fomos nos aproximando do próximo ambiente, um som ritmado de pancadas ia aumentando. O que será que nos aguarda? Este era o pensamento corrente de todos naquela casa.

Ao entrarmos no cômodo, que surpresa desagradável! Estávamos no quarto da menina do Exorcista. Ela estava deitada, seus braços amarrados por dois lençóis à cabeceira da cama. Mas a garota não cansava de tentar se libertar: levantava meio corpo, se debatia inteira, convulsionava, trincava os dentes e então jogava as costas com força contra o colchão. Era este o som macabro que ouvíamos ainda do lado de fora.

Mais uma vez, a porta atrás da gente se fechou. O único caminho que tínhamos era contornarmos a cama da possuída e sairmos por um portal do outro lado da cabeceira. Ficamos um bom tempo parados ao lado da cama, olhando fixamente para aquela menina e seu rosto transfigurado. Seus movimentos obedeciam uma seqüência lógica, o que levantou uma discussão:

- É um robô. – disse Camila.
- Não, é uma pessoa, olha o detalhe da pele. – disse Tio Fulano.
- Não, é um robô sim, repare no movimento sempre igual. – disse Daniel.
- É pessoa!
- É robô.
- É pessoa!
- É robô.
- Parem de discutir. Se é robô ou se é pessoa, o fato é que teremos que passar por ela de qualquer jeito. Vamos. - Tia Lídia pôs fim à celeuma.

Como o quarto era pequeno, a distância entre as paredes e a cama devia ter em torno de meio metro. Os seis foram se esgueirando pela parede, evitando a lateral da cama. Doze olhos fixos na garota. Viramos a quina e estávamos todos de frente para a endiabrada quando, num solavanco mais forte, soltou das amarras um de seus braços. Tio Fulano infelizmente estava certo: era pessoa. Enfurecida, aos berros, ela não sabia se esticava o outro braço para nos alcançar ou se soltava o último lençol. Em meio à sua dúvida e nosso pleno terror, corremos pela outra lateral da cama e saímos dali. Após termos nos certificado de que ela não nos seguia, diminuímos o passo.

Mal deu tempo de respirar e começamos a ouvir ao longe um som de moto-serra acelerando. O ao longe tornou-se perto rapidinho: era Jason, de Sexta-Feira 13. Do pouco que consegui olhar, era um sujeito robusto, com sua típica roupa de lenhador e máscara de jogador de hockey. Disparamos mais uma vez. Corríamos com o mesmo vigor das vítimas dos filmes de terror que ele estrelava. A ordem da fila era a seguinte: Tio Renato na frente, depois Tia Lídia, Camila, eu, Daniel, Tio Fulano e Jason. Mesmo tendo ainda duas pessoas entre mim e o assassino, o som da moto-serra dava a entender que minha orelha seria decepada em instantes. O sujeito era bom de corrida.

Todos concentrados em fugir e eis que, misturado ao barulho infernal daquele motor em alta rotação, ouvimos os gritos de Tio Fulano com sua voz de trovão:

- Socorro! Socorro, me ajudem! Esse cara aqui atrás quer comer meu c*!

O misto de corrida com gargalhada não deu certo. Não tinha como dar. Camila logo perdeu o fôlego, tropeçou e caiu na minha frente. Tropeçando nela, eu também caí. Na seqüência, Daniel. Em seguida, Tio Fulano. E, por fim, Jason e sua moto-serra. Quase o maníaco fazia vítimas, realmente. Mas por sufocamento.

Jason pegou seu trambolho e desapareceu. Deve ter se assustado com o nosso grupo. Brasileiro sempre chega pra bagunçar, é incrível. Principalmente se tiver um Tio Fulano no meio. E como bom brasileiro que gosta de tirar vantagens, eu ainda pensei em processar o estabelecimento e ficar rico: como é que dizem que os monstros não iriam tocar na gente e o sujeito simplesmente se joga em cima de nós?

No caminho de volta para o hotel, a resenha não parava. Relembrávamos dos sustos e ríamos muito. Entre re-memórias de perseguições de um monstro e outro, Tia Lídia surpreendeu a todos dirigindo-se a Tio Fulano:

- É, Fulano... dessa vez, por pouco você não vira um pobre tatu.

27 comentários:

Pedro disse...

Desculpem a demora. Falta tempo.

Pedro Valente disse...

demorou mesmo... + ta show de bola... tio fulano uma boca suja da porra ehehehe

Anónimo disse...

rsrsrsrs...!!! Muito legal!!! Beijos.

Anónimo disse...

Batendo ponto...
Adoro, Peu!!
Bj!!!

Paula disse...

Pedro, você é muito engraçado e tem uma vida divertidíssima!

beijo

p.s. minha carteira chega no dia 10/12!

Anónimo disse...

Boca suja, boca suja!! Esse tio Fulano... hahahahahahaha
Show de bola, Peu!!
Vê se não demora de novo, heinn?!!
Bjos

eu... disse...

Tá desculpado moço!Mas só pq o texto compensou a demora!
Pedro,ler vc é sinonimo de boa e divertidissima leitura!Tua vida é uma comédia...(sem pastelão!rss)

boa semana,

beijinhos...

Anónimo disse...

kkkkkk! Gente, eu preciso conhecer tio Fulano, cê me apresenta? kkkkk!

Kakaya disse...

Huahuahuahauhau!Nossa!Dei boas risadas e uma gargalhada na hora que seu tio Fulano quis protejer "o dele"!kkkkkkkkkk!Ótimo!Deu até vontade de ir!
Beijos,e estou sim louca pra voltar a sampa...

Anónimo disse...

Esse Tio Fulano é o mesmo da história anterior???
??? Se for deve ser a maior figura!!! Tem mais histórias dele? kkkkkkk

Dedinhos Nervosos disse...

hahahaahhahaahha
Tô me acabando de rir aqui!
Uma vez veio um negócio de uma casa dessa aqui em Vitória. Claro que perto dessa, foi mto café com leite. Mas eu tomei cada susto! Imagino o escândalo que eu não faria com vcs. A menina do Exorcista deve ter sido horrível! E o Tio Fulano... sempre impagável! Adoooooooooooro!
Bjos!

Anónimo disse...

POIS É PEDRO ESSE TIO FULANO TEM MUITAS HISTÓRIAS EU CONHEÇO MUITO BEM ELE.
TUDO ISSO É O LADO HÍLÁRICO DA NOSSA VIDA, SEM DÚVIDAS É UM PEDAÇO DA FELICIDADE QUE TODOS NOIS TEMOS DIREITO.
CONTINUE A ESCREVER, NOTA 10 SEUS TEXTOS EU ME DIVIRTO MUITO.
TIO FULANO

Anónimo disse...

Pedro,
Concordo com tio fulano. TÔ acompanhando de perto as suas histórias bem-humoradas. Através desta, por exemplo, desfrutei de novo momentos de grande alegria.
CAMILA

Anónimo disse...

kkkkkkkkkkkkk
So tio Fulano mesmo....
Chama a galera q quer conhece-lo p jogar uma partidinha de buraco com ele q eles vao se divertir muuuuito!!!
bjao
Flávia

Anónimo disse...

Mto bom pedrao!

Mas porra, vc ta demorando mto pra postar!

auauhahuahu!

grande abraço!

Valeu!

Pedro disse...

Gabriel: boca suja... olha quem fala. Que bom que você gostou moderno.
Abraço.

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Ex-desconhecida: adorei esse ex aí na frente. Agora não tem mais desculpa, né? Rs.
Beijo!

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Sil: também adoro quando você aparece!
Beijo.

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Paula: pois é, graças a meus amigos. Só tem figura orbitando a minha pessoa.
Que bom que tirou a carteira... os postes de BH agradecem!
Beijo.

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Ró: ok, ok, vou tentar não demorar tanto!
Beijo.

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Lê: obrigado! Tb adorei seu último post. Sensacional o verso final.
Beijo.

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Nina: apresento sim. Aparece aqui em Salvador que eu dou um jeito. Mas você não liga pra palavrão não, né?
Beijo!

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Karlinha: pois é, vê se pode. Acho que ele confundiu estripador com estuprador. E estuprador viado, ainda por cima. Só mesmo um psicopata para fornicar alguém com uma moto-serra ligada na mão.
Beijo!

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Anônimo: Tio Fulano só tem um. É quase marca registrada. É a mesma pessoa sim. E confesso que estou preocupado, pois toda vez que penso numa história pra contar, ele está sempre no meio. Logo terei que pagar royalties a esta figura.
Abraço!

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Anna: aqui em Salvador também já apareceu um tal de "Mundo do Terror". Mas era tão mambembe, tão mambembe, que assustava pela possibilidade daquilo desabar. O do post sim era super produção!
Beijo!

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Tio Fulano! Que bom tê-lo aqui. Viu como está famoso? Aliás, ainda mais famoso. Já não é mais um pobre tatu.
Abraço meu tio!

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Camila! Agora só faltam Daniel, Tia Lídia e Tio Renato se manifestarem.
Por sua causa, Jason pediu demissão. Ouvi dizer que ele está num abrigo para psicopatas carentes.
Beijo!

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Flávia: rsrsrs pois é, "Tio Fulano com a sua habitual falta de paciência" adora jogar com quem descarta a canastra real alheia.
Beijo!

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Rueda: mil perdões, Rueda! Tentarei ser mais rápido da próxima.
Abraço!

Lilian Devlin disse...

Pedro,o tio Fulano é o do teste de HIV? rs
Hilário seu post! E eu gosto da maneira que vc escreve, a gente se sente parte da "cena", muito legal!
Beijão!

Senhorita B. disse...

Tio Fulano é meu ídolo!(rs)
bjs

Caio Miniaturas disse...

Fantástico, Pedro!! Lembrei da minha primeira ida ao Rio de Janeiro: na época, havia uma casa do horror dessas como atração em um shopping e eu fui com minha mãe e minha irmã caçula. À medida em que você ia dissertando (com uma riqueza de detalhes fascinante), eu ia lembrando de cada passo que dei naquele lugar, revivendo cada susto e suspiro. E o contraponto com o humor do Tio Fulano deixou tudo ainda melhor. Sou fã do seu estilo de narrativa, cara. Jã devorei o blog inteirinho. Grande abraço e uma semana deliciosa.

Caio Miniaturas disse...

Fantástico, Pedro!! Lembrei da minha primeira ida ao Rio de Janeiro: na época, havia uma casa do horror dessas como atração em um shopping e eu fui com minha mãe e minha irmã caçula. À medida em que você ia dissertando (com uma riqueza de detalhes fascinante), eu ia lembrando de cada passo que dei naquele lugar, revivendo cada susto e suspiro. E o contraponto com o humor do Tio Fulano deixou tudo ainda melhor. Sou fã do seu estilo de narrativa, cara. Jã devorei o blog inteirinho. Grande abraço e uma semana deliciosa.

Evandro Varella disse...

Pedro,
Hilário também foi o tio fulano aparecer e comentar a história aí em cima... só na net temos essas raras oportunidades!
Mais uma ótima crônica.
Abração

Laíse Almeida disse...

olá!
adorei seu blog!
e admito que demorei +- meia hr pra terminar de ler o texto pq nao conseguia controlar mais minha risada!

genial!!!

Aninha disse...

RJ 20h
Noite agradável


Primeiramente obrigada pela visita.
Meu Blog não deve fazer bem o seu tipo,pois seu estilo é muito bem humorado.
Adorei a forma como narrou toda essa aventura.E o Tio fulano foi muito espirituoso!

sucesso

Pedro Valente disse...

ta demorando mto...

eu... disse...

Vim ler...tive de reler,rss.
Ri de novo.rs

Boa semana,Pedro.

beijos!

Val disse...

Queria te dizer que suas histórias nos divertem muito. Eu e minhas amigas falamos delas comparamos com as nossas e relembrando de tudo que já fizemos, o que é muito bom.Parabéns e continue escrevendo que são ótimas.
Beijos

Mandinha Ramos disse...

Descobri seu blog há poucos dias (infelizmente), mas agora n perco um dia de leitura das suas incríveis histórias. Não páro de rir. kkkkkkkkkkk.. de- mais!