segunda-feira, janeiro 05, 2009

O reveillon mais curto da história da humanidade.

Pense num cara que sabe conservar seus bens. Esse sujeito é Milton Filho, meu primo. Se um dia você quiser comprar um carro usado, procure saber se Milton Filho não quer vender o dele: é o melhor negócio do mundo. Todo dia ele lava o carro, passa produtos especiais nas portas e partes móveis, alinha e calibra pneus quase semanalmente e só abastece com gasolina aditivada premium. Sempre que entro na super máquina de Milton Filho tenho a impressão de que ela acabou de sair da concessionária.

Dia desses, meu querido primo entrou no meu carro para irmos a algum lugar. Girei a chave na ignição, liguei o motor, pisei na embreagem e engatei a ré (sem duplo sentido, por favor). Milton Filho deu um grito apavorado:

- Você é louco?!

Pisei assustado no freio. O pneu cantou.

- O que foi, rapaz?! – respondi com outra pergunta não menos exclamativa.

- Como é que você liga o carro e sai assim, imediatamente? Tem que esperar a gasolina circular por todo o motor... – Milton Filho apoderou-se da marcha do carro e a colocou em ponto-morto.

Eu achei que a injeção eletrônica ocupava-se disso. Mas, se o expert Milton Filho falou, tá falado.

Outra grande paixão do rapaz é uma lancha que herdou de meu tio. O barco é uma clássica Carbras-Mar de 32 pés da década de 70. Mas, assim como seus carros, esta embarcação anciã também nos traz a impressão de que acabou de sair do estaleiro. Trata-se de uma verdadeira relíquia, uma jóia flutuante, alvo constante de propostas de compra.

Quem já teve a oportunidade de navegar na Cavimar sabe o que eu estou dizendo. Nela, meu primo torna-se um chato, um sujeito insuportável. Não pise aí! Não suba ali! Cuidado com o verniz do corrimão! E é assim, sob a mão de ferro de Milton Filho que a sua lancha é uma das embarcações mais bem conservadas da Baía de Todos os Santos.

Bom, aproximava-se o final do ano de 2007 e eu, Letícia (minha namorada na época), Milton Filho e Beta (sua namorada), não fazíamos a menor idéia de onde iríamos passar o reveillon. Primeiro, pensamos em ir para Maceió, mas logo furou: só havia sobrado os piores hotéis a preços proibitivos. Depois, tentamos ver algumas praias no litoral da Bahia. Sem chance, era o mundo inteiro disputando com nós, baianos, o nosso próprio paraíso. Uma petulância.

Eis que tive uma idéia que tinha tudo para ser brilhante:

- Milton, por que não juntamos alguns amigos e passamos o reveillon na Cavimar vendo os fogos de artifício na praia da Barra?

Esperei serenamente uma negativa por parte de meu primo. Claro. Provavelmente, a Cavimar jamais tenha navegado à noite. Muito menos numa noite tão movimentada por embarcações indo de um lado a outro da baía. Apesar dos donos de lanchas tirarem uma boa grana alugando seus barcos para o reveillon e a procissão do Bom Jesus dos Navegantes no dia 1o do ano, Milton Filho jamais alugou, emprestou ou sequer usufruiu do seu precioso bem nesta época.

Ele refletiu. A ausência de um imediato “não” alimentou fortemente minhas esperanças. Aproveitei o silêncio e ratifiquei:

- Encomendamos salgados, doces, talvez um prato quente principal, compramos bebidas, rachamos o combustível e a hora-extra do marinheiro. Vai ser uma virada de ano diferente, moreno. E vamos estar cercados apenas de nossos amigos. O que acha?

Movido pela possibilidade iminente de passar o ano novo diante da TV na agradabilíssima companhia de Faustão e seu Show da Virada, Milton Filho considerou:

- É uma opção...

Levamos a idéia para as meninas que aceitaram no ato. Então, foi só convidar mais alguns casais que também não tinham destino certo e organizar as compras.

- Somos 4. Vamos chamar mais 3 casais e fechamos 10 pessoas. – disse Milton Filho.

- Ué, a capacidade da Cavimar não é 12 passageiros fora o marinheiro? – perguntei baseado na premissa de que quanto mais gente, mais animação.

- Sim, a capacidade é 12, mas não gosto de encher a lancha.

Estava demorando. Mas, enfim. Ele ter concordado com o reveillon na Cavimar era o último milagre de 2007.

Além de nós 4, convidamos Danilo e Andréa, Mirela e Limão e um casal de amigos de meu primo. Fizemos uma pequena reunião para definirmos as compras. Tudo decidido, partimos para as encomendas. Se o ano que estava por vir tivesse metade da abundância da nossa virada, 2008 tinha tudo pra ser um grande sucesso. O nosso petit comittè prometia.

Chegou o 31 de dezembro. Fomos até a Bahia Marina e embarcamos todos na lancha. O clima era de intimidade, alegria e descontração. Acomodamos as bebidas e comidas com certa dificuldade: eram tantas garrafas de champagne, vinho, cerveja e ice que a geladeira do barco não cabia. Dois isopores grandes com gelo foram utilizados como apoio.

- Ei, cuidado para o isopor não estragar o piso... – disse Milton Filho sem tirar os olhos da nossa manobra, minha e de Limão, para acomodar a geladeira improvisada.

Antônio, homem experiente do mar da Bahia, marinheiro da família há umas duas décadas, guardião tão ferrenho quanto Milton da embarcação, conduziu lentamente a Cavimar até o Porto da Barra, local onde a grande queima de fogos iria acontecer. Lá, muitos outros barcos, de todos os tipos, tamanhos e qualidades, também aguardavam o grande momento.

Iemanjá e São Pedro haviam entrado em acordo: o mar, manso e sereno, adormeceu ainda cedo suas ondas. O conhecido vento nordeste que costuma conduzir os velhos saveiros para dentro da baía tinha se transformado numa suave brisa, alento para uma típica noite quente de Salvador. Tudo corria bem.

10, 9, 8... garrafas de champagne em punho. Por favor, apontem para fora do barco! – advertiu Milton Filho. 7, 6, 5... pow! A bebida de Danilo precocemente estourou fazendo a rolha voar longe. Sinal de mau presságio. 4, 3, 2, 1. Pow, pow, pow, pow. Abraços trocados, beijos apaixonados, votos de feliz ano novo sob um céu iluminado por indescritível chuva de cores. As embarcações saudavam umas às outras através de sonoras buzinas.

Foi então que, cerca de 20, 25 minutos após o início do ano, o inesperado aconteceu na nossa festa exclusiva. No meio de um brinde na proa da Cavimar entre eu, Letícia, Limão e Mirela, ouvimos um grito desesperado de mulher. Era Beta de cima do flying bridge (guarde esse nome bonito que quer dizer o andar de cima da lancha):

- Vai bateeeeeeeeer!

Ao olhar pra trás, só deu tempo de ver um casco colossal de escuna vindo em nossa direção. Era tão grande, estava tão próxima e rápida que pensei que ela iria passar por cima de nós, pondo a pique a Cavimar. Parecia o prenúncio de uma nova edição do Bateau Mouche. Aliás, o barco de Milton Filho merece uma analogia mais pomposa: chegaria ao fim como um verdadeiro Titanic baiano.

Sorte que todos estávamos na frente da lancha quando o bico da Oreoca, a escuna desgovernada, rompeu toda a capota da Cavimar e ainda detonou o flying bridge. Quase, quase, Beta era atingida. O barco sacudiu por inteiro ao som de um desesperador barulho de prejuízo. Por alguns instantes, chegou a ressoar em minha cabeça aquela música insuportável de Celine Dion.

Passado o susto, olhei curioso para Milton Filho. Qual seria sua reação?

- SEU FILHO DA P***!!! – gritou meu primo para o marinheiro da escuna, misto de indignação e lamento, seu corpo tremia.

Num rompante de desespero, ameaçou se jogar no mar em direção à outra embarcação. Seguramos Milton, buscando acalmá-lo. Ele ainda bradava, quase sem voz, praguejando contra as próximas 30 gerações do marinheiro responsável pelo estrago.

Tanto o marinheiro quanto os passageiros da escuna, apreensivos, pediam sucessivas desculpas a todos e procuravam saber se havia alguém ferido.

- SEUS FILHOS DA P***!!! – plural neles.

Nos afastamos da Oreoca e chamamos pelo rádio a Capitania dos Portos – o Detran do mar. A mão trêmula de meu primo apertou o botão do microfone e então iniciou-se um diálogo com surpreendente lingüagem técnica:

- Atenção Capitania dos Portos: lancha Cavimar chamando... atenção Capitania dos Portos: lancha Cavimar chamando. Câmbio.

- Lancha Cavimar: Capitania dos Portos na escuta. Câmbio. – respondeu uma voz séria e pausada do outro lado.

- Houve um sinistro e nossa embarcação está avariada. Uma outra embarcação do tipo escuna colidiu conosco. Há fortes sinais de embriaguez por parte do marinheiro. Câmbio. – disse Milton Filho, falando bonito.

- Por favor, reporte o nome da embarcação que o albarroou. Câmbio.

Albarroou! Essa o cara foi buscar nas entranhas do dicionário. Milton Filho mandou bem no “colidiu” e vem o cara e lança “albarroou”. Virei fã do sujeito.

- A embarcação que nos albarroou possui o nome de Oreoca. Oscar, Romeu, Eco, Oscar, Charlie, Alfa. O-R-E-O-C-A. Câmbio. – respondeu Milton Filho, gastando o alfabeto radiofônico.

- Lancha Cavimar: favor reportar avarias. Câmbio.

[pequena pausa para pensar como fazer isso de forma erudita. A raiva impediu]

- A lona de popa foi arrancada, os frisos laterais foram parar no fundo do mar e o flying bridge está destruído. – respondeu Milton filho com leve ranger de dentes. E completou – Câmbio.

- Lancha Cavimar: favor soletrar flying bridge. – disse o sujeito, do qual, diante desta solicitação, eu já não era tão fã assim.

Milton Filho soltou por instantes o dedo que aciona o microfone e desabafou para nós, indignado:

- P*** que pariu... o cara é da Capitania dos Portos e não sabe como se escreve flying bridge.

Meu primo inspirou fundo como quem busca paciência, largou de mão o alfabeto radiofônico e soletrou pausadamente através do rádio:

- F... L... Y... B... R.... I... T. Câmbio. – e fez cara de indignação.

Nesse momento, segurei a gargalhada através de um esforço hercúleo, abafei uma explosão de risadas de maneira sobre-humana. As duas figuras, Milton Filho e o carinha da Capitania estavam indo tão bem, tão cheios de expressões e vocabulários difíceis e, do nada, os dois tropeçam no flying bridge. Se eu risse diante daquele pesadelo que meu primo estava passando, certamente hoje ele não falaria mais comigo.

De novo, a Capitania nos surpreendeu:

- Houve vítimas no albarroamento? Câmbio.

- Não. Mas a embarcação está avariada e o marinheiro da escuna apresenta embriaguez. Câmbio. – respondeu Milton Filho.

- Cavimar: como não há vítimas, não há como fazer ocorrência. Favor conduzir a embarcação de volta para a Bahia Marina e amanhã pela manhã entre de novo em contato. Câmbio final.

Era óbvio que o sujeito queria era que a gente parasse de encher o saco pra ele poder voltar à sua cachaça de reveillon. Como ele havia sido irredutível, obedecemos sua ordem e, por volta de meia-noite e quarenta minutos, pusemos fim à nossa festa de fim de ano. Voltamos desolados para casa. Milton Filho, deprimido.

Quando lembro dessa história, sempre acabo fantasiando uma situação. O erudito da Capitania dos Portos em um contato com outra embarcação sinistrada qualquer e, orgulhoso, perguntando:

- Houve avarias no flying bridge? F... L... Y... B... R... I... T. Flying bridge.

Câmbio final, amigos.

Desejo a todos um 2009 muito, mas muito melhor mesmo do que esse meu reveillon de 2007/2008.

25 comentários:

Pedro disse...

Desculpem a demora. Estava em recesso.

Anónimo disse...

Mas o que aconteceu com a embarcação? Qual o tamanho do prejuízo? E porque o reveillon de 2008 foi tão ruim?

Kakaya disse...

Feliz 2009!!!

Kakaya disse...

Depois conte como o Reveillon desse ano foi melhor ;)

Anónimo disse...

HUAhuAhuAhuA!

e ae? o maluco da oreoca pago a ponte voadora?

AUHAUHAHUHUAHUAUHA!

grande abraço!

Anónimo disse...

essas coisas so acontecem com vc Peu!!!
FELIZ 2009!!!
Espero que tenha curtido o recesso e que esse reveillon tenha sido beeeemmmm melhor!!!
Bjao
Flávia Noya

Luciana disse...

S-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l... Imaginei perfeitamente a cara de Milton Filho.

Pena que seu título não é verídico. Já tive dois reveillons mais curtos: um assitindo faustão e pocando saco de lixo na hora da virada e outro comendo pipoca e assistindo a bola cair em NY. Ambos duraram menos de 15 minutos e nem de longe foram tão emocionantes!

Um 2009 maravilhoso.

eu... disse...

Eita que se tu não tivesse um ano novo assim eu não estaria me divertindo tanto agora...
Afinal pimenta no '..' dos outros é refresco,né?rss

Pra vc tbm,um 2009 bem melhor que todos os anteriores!

beijo.

(ja estava com saudades de rir de vc...rs)

Pedro Valente disse...

Esse post vc dedica a mim... por ter te incentivado a escrever sobre o nosso grande milton filho... q venha o reveillon com a cobra na praia... a caixa de geladeira na porta dos vizinhos e descendo o morro... e a tao esperada... a historia q vai ganhar o oscar da literatura mundial... L-U-C-I-F-E-R!!!!!!!!

Paula disse...

Humm, sacanagem... Mas, rendeu um post!

Feliz 2009 para você, Pedro! Muito tudo de bom nesse ano e nos próximos que virão!

beijão

Dedinhos Nervosos disse...

Oie!!! :o)
Menino, que susto, heim?! Na boa, fiquei com pena do Milton, coitado.

Mas tb morri de rir aqui... confesso! Mas conta, ele leva no carro 4 ou 5 pessoas? rsrs

Bjos e feliz ano novo, querido. Está sendo mto bom conhecer vc :o)
Espero te encontrar logo online pra saber como foi tudo.

+ bjos!

Caio Miniaturas disse...

Hehheeh... o Milton Filho é garantia de risadas, hein?? As histórias com ele são as minhas favoritas (se bem que o Tio Fulano é páreo duro). Ah, fiz uma pequena homenagem ao seu blog lá no meu, Pedro. Quando puder, confira. Abração.

Evandro Varella disse...

Mais uma de suas sensacionais histórias!!!

Esse reveillon passei aí na tua terra, muita água de côco, rede e praia... a Bahia realmente é um paraíso.

Grande 2009 pra você e um forte abraço!

Anónimo disse...

Caro Pedro,
"Tropeçar" ao soletrar "flying bridge" é aceitável, mesmo em se tratando de pessoas que usam essa expressão em seu linguajar.
Feio mesmo é escrever "ALBARROAR" e "ALBARROAMENTO". Se tiver dúvida, consulte o dicionário para verificar que o verbo é ABALROAR e o substantivo é ABALROAMENTO.
Agora, acho que quem vai segurar a gargalhada é o seu primo Milton...

Pedro Valente disse...

POOOOOOORRRRRRRRRRRRRRRRRA PEGOU ARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!

Pedro Valente disse...

"O autor escreve muito mal. Não sabe usar a crase, emprega muito mal os pronomes, escolhe aleatoriamente as preposições, ignora coisas simples como a diferença entre os verbos "falar" e "dizer""(Luiz Garcia, O Globo, sobre nada + nada - que Paulo Coelho, pode verificar na pagina 499 de "O Mago"), sendo assim... vc esta no caminho certo moreno ;)
Adoro os criticos Anônimos são tao corajosos.

Pedro disse...

Anônimo: a embarcação perdeu a capota fixa de lona, o corrimão original de madeira quebrou, o friso lateral também foi arrancado e o assento do famoso flying bridge foi deslocado de lugar e o couro do banco perfurado. Mas, o pior de tudo foi o susto. Quase me jogo na água. O prejuízo total foi algo em torno de R$ 10 mil. E o reveillon de 2007/2008 foi ruim por conta desse acontecimento. (Você deve ter confundido com o reveillon deste ano :)
Abraço!

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Karlinha: o reveillon deste ano foi muito melhor. Passei com a família na ilha de Itaparica. Foi especial, como tudo o que é familiar. Espero que o seu também tenha sido. Feliz 2009, Karlinha!
Beijo!

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Rueda: pagou, moreno. Ainda bem. Porque era capaz da conta sobrar pro primão que teve a bendita idéia.
Abraço!

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Noya: é verdade, só comigo e com os meus. Rs. Feliz 2009 também, Noynha! Que esse ano a gente consiga se ver muito mais do que o ano passado.
Beijo!

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Lu: você tem razão, bem lembrado! Até hoje tenho pena de você nesse reveillon abandonada pelos pais e estourando saco de lixo com Luis. Ainda não acredito que Betão teve coragem de fazer isso. Também desejo a você um 2009 muito melhor do que qualquer ano que já tenha passado.
Beijo!

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Lê: pois é, esse é o lado bom. Perdi o reveillon mas ganhei uma história. E, se te divertiu, pra mim valeu à pena.
Beijo!

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Gabriel: ok, ok. Esse post eu dedico a você. Continue me lembrando das histórias, moreno. Mas, por favor, não converse comigo enquanto eu tento escrevê-las. Rs.
Abraço!

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Paula: obrigado pela companhia de sempre neste ano que passou. Desejo tudo em dobro pra você.
Beijo!

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Anna: ele só leva 4. Rs. Digo o mesmo, figura. Muito bom compartilhar do seu bom humor e simpatia de toda hora.
Beijo!

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Caicko: tem razão. Milton Filho e Tio Fulano são páreo duro. E obrigado pela homenagem, fiquei realmente feliz com ela. Eu comentei lá no seu blog. Nada melhor do que um elogio de alguém que a gente admira de verdade.
Forte abraço!

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Evandro: esteve por aqui e não deu um alô? Espero que tenha aproveitado bastante e que não tenha inventado de passar a virada no meio do mar da Baía de Todos os Santos.
Que o seu 2009 seja fantástico.
Abraço!

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Caro projeto de Pasquale Cipro Neto anônimo: obrigado pela correção. Fui abalroado por tamanho conhecimento avançado da língua portuguesa.
Abraço!

Pedro Valente disse...

RECEIVER!!!

Anónimo disse...

SOLETRANDO....
A-B-A-L-R-O-A-M-E-N-T-O
Será que tem alguém qeu fica aqui so procurando um erro????
mas vc ta bem Pedro....so encontraram um agora!!!!

Anónimo disse...

Será que o anonimo é o primo milton????

Anónimo disse...

Peu!!! Adorei, como todas as outras. Parabéns, vc escreve muito bem. Continue nos divertindo, pq vc diferente de anónimos sabe fazer isso melhor do que ninguém!
Um beijão!!

Anónimo disse...

Peu!!! Adorei, como todas as outras. Parabéns, vc escreve muito bem. Continue nos divertindo, pq vc diferente de anónimos sabe fazer isso melhor do que ninguém!
Um beijão!!

eu... disse...

Oiê!

Depois,qdo der, passe lá em casa que tem presentinho pra vc,ok?!

beijão.

Anónimo disse...

Peu!!! Já tá demorando de postar novamente... Bjosss

Val disse...

Bem...confesso que tenho que parar pq já me ligaram ai da agência e o povo continua me esperando.Tenho que trabalhar...mas que reveillon! Adorei a história.Não vejo a hora desse livro sair logo. Beijos