E, em um dia qualquer, eis que,
como que por encanto, sumiram todas as piriguetes do mundo.
Sim, sumiram. Ninguém sabia como,
ninguém sabia porque, não se sabia aonde tinham ido parar... o fato é que
desapareceram da noite para o dia. Não havia sobrado sequer uma mulher de
poucos trajes e de fácil acesso na superfície terrestre. O planeta era todo
interrogações. Aliás, mais do que isso: era um mar de lamentações.
Na primeira semana, algo inédito
aconteceu: todos os países, povos e religiões do mundo, esqueceram suas diferenças,
mágoas e até guerras - uniram suas tecnologias, seus serviços de espionagem,
através de uma cooperação mútua jamais vista na história, com o objetivo de
descobrir o paradeiro do que foi tardiamente reconhecido e denominado de
“alegria da humanidade”.
Estados Unidos, Cuba e Síria,
irmanamente, compartilhavam bases militares em seus territórios e, juntos,
lançavam satélites de rastreamento. Temporariamente, a Faixa de Gaza foi
desativada e virou área de trânsito livre: judeus e palestinos fundiram seus
exércitos e marchavam unidos pelo oriente médio em missão de varredura.
Aqui pela América do Sul,
Argentina e Inglaterra fizeram um abraço simbólico em torno das Ilhas Maldivas
e não paravam de trocar informações, técnicas investigativas e gentilezas.
Elizabeth II condecorou Christina Kischner com a Ordem do Império Britânico, que,
imediatamente, ganhou o título de “Dame”. Dilma decolou de Brasília e, horas
depois, pousou em Washington onde, pessoalmente, pediu a Obama que
intensificasse a espionagem nos e-mails e facebook dos brasileiros para ver se
encontravam pistas das piriguetes.
O mundo,
através da dor, pela primeira vez, baixou flâmulas que separavam fronteiras,
para levantarem juntos uma só bandeira: a bandeira da paz, da união e da
fraternidade universal.
CONTINUA...
4 comentários:
Cade o resto? Fiquei curiosa!
Cade o resto? Fiquei curiosa!
Compartilho da mesma curiosidade!! Cadê o restante? Onde foram parar as periguetes? rs
essas da foto parecem ...
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